Quanta falta está fazendo a Educação Sexual nas escolas!
Dra Luana Pagano Peres Molina e Dra Mary Neide Damico Figueiró - Folha de Londrina, Espaço Aberto, p.2 - 26 de junho de 2016

A educação sexual, no Brasil, caminha a passos lentos, na escola, tão lentos que devemos nos preocupar com as implicações desta omissão. Temos observado  ocorrências de estupros e alta incidência da violência, física ou psicológica,  a mulheres, crianças, pessoas homossexuais, travestis e transexuais. Temos que fazer algo, com urgência. Reconhecemos que há professores comprometidos, que tratam de questões do relacionamento humano na interface com a sexualidade, em suas aulas. Os alunos ficam mais motivados quando a escola trabalha temas ligados à vida e  aos seus interesses e preocupações, como o são as questões da sexualidade.

Sabemos que muitos fazem ideia da educação sexual como sendo apenas  o ensino de métodos contraceptivos e prevenção de DSTs e AIDS, o que caberia, unicamente, ao professor de Ciências. Mas, asseguramos que a educação sexual vai além, por constituir um espaço para ensinar os alunos a pensar, a desenvolver responsabilidade social, valores e atitudes morais de respeito a si e ao outro e, também, atitudes de respeito a todo tipo de diversidade, racial, religiosa, sexual etc., de modo a complementar a educação dada pela família.

Nas últimas semanas, nos deparamos com dois acontecimentos chocantes: um estupro coletivo no Rio de Janeiro, em 21 de maio, e o massacre na boate gay, dia  12 de junho, em Orlando, nos Estados Unidos. Diante disto, percebemos que, tanto a postura daqueles que pensam que se pode ter acesso ao corpo do outro, como se fosse um objeto, quanto a homofobia têm como base  a cultura machista e a falta de valores humanos.

A educação sexual, no Brasil, caminha a passos lentos, na escola, tão lentos que devemos nos preocupar com as implicações desta omissão. Temos observado  ocorrências de estupros e alta incidência da violência, física ou psicológica,  a mulheres, crianças, pessoas homossexuais, travestis e transexuais. Temos que fazer algo, com urgência. Reconhecemos que há professores comprometidos, que tratam de questões do relacionamento humano na interface com a sexualidade, em suas aulas. Os alunos ficam mais motivados quando a escola trabalha temas ligados à vida e  aos seus interesses e preocupações, como o são as questões da sexualidade.

Sabemos que muitos fazem ideia da educação sexual como sendo apenas  o ensino de métodos contraceptivos e prevenção de DSTs e AIDS, o que caberia, unicamente, ao professor de Ciências. Mas, asseguramos que a educação sexual vai além, por constituir um espaço para ensinar os alunos a pensar, a desenvolver responsabilidade social, valores e atitudes morais de respeito a si e ao outro e, também, atitudes de respeito a todo tipo de diversidade, racial, religiosa, sexual etc., de modo a complementar a educação dada pela família.

Nas últimas semanas, nos deparamos com dois acontecimentos chocantes: um estupro coletivo no Rio de Janeiro, em 21 de maio, e o massacre na boate gay, dia  12 de junho, em Orlando, nos Estados Unidos. Diante disto, percebemos que, tanto a postura daqueles que pensam que se pode ter acesso ao corpo do outro, como se fosse um objeto, quanto a homofobia têm como base  a cultura machista e a falta de valores humanos.


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